Em 2004, a SBMN (antiga SBBMN) se reuniu com representantes do CBR, IPEN e SBBN para estabelecer recomendações para a nomenclatura de radiofármacos. A conclusão foi a que se segue.
Primeiro, devemos considerar que na língua portuguesa, ao contrário da inglesa, o adjetivo é posicionado após o substantivo qualificado. A representação do isótopo antes do composto químico também enfatizaria excessivamente o papel do radionuclídeo nos estudos de medicina nuclear, sabendo-se que na verdade é a estrutura química do composto que determina sua biodistribuição.
Sendo assim, sugere-se que os radiofármacos sejam identificados no uso corrente pela sigla do composto, seguida pelo radioisótopo a ele ligado. O radioisótopo pode ser identificado pelo símbolo do elemento,
com o número de massa sobrescrito à sua esquerda. Alternativa, igualmente aceitável, é a descrição por extenso do radioisótopo, em letras minúsculas.
com o número de massa sobrescrito à sua esquerda. Alternativa, igualmente aceitável, é a descrição por extenso do radioisótopo, em letras minúsculas.
EXEMPLOS:
- DTPA marcado com tecnécio-99m ou DTPA-99mTc
- Pertecnetato de sódio-99mTc ou Na 99mTcO4
- Iodeto de sódio-131I ou NaI-131I
São considerados inadequados: o uso de maiúscula para indicar o radioisótopo (exceto no início de frases), a identificação do número de massa após o símbolo do elemento, a utilização do símbolo do elemento como substituto do composto químico:
- O iodo-131 emite radiação gama com energia... (e não “o Iodo-131 emite radiação gama com energia...”)
- O DTPA-99mTc é eliminado por filtração glomerular (e não “o DTPA-Tc99m é eliminado por filtração glomerular” ou “o DTPA-Tc99m é eliminado por filtração glomerular”)
- Administrou-se citrato de gálio-67... (e não: “administrou-se 67Ga ...”)
- Administrou-se solução de iodeto de sódio (iodo-131) por via oral (e não “administrou-se 131I por via oral”).
Fonte: SBMN
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