Bolsas para Cursos de postgrado sobre Protección Radiológica y Seguridad en el uso de fuentes de radiación y sobre Seguridad Nuclear en Argentina (2013)

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

El Organismo Internacional de Energía Atómica en cooperación con la Autoridad Regulatoria de la Argentina están convocando a los interesados en asistir a los cursos de postgrado sobre protección radiológica y seguridad en el uso de fuentes de radiación (25 marzo -13 sept. 2013) y sobre seguridad nuclear (16 sept. - 6 dic. 2013), a llevarse a cabo en  Buenos Aires, ARGENTINA.

Las presentaciones se hacen en cada país según lo indicado en los folletos informativos.








I Fórum Internacional de Proteção Radiológica


Compensações por exposição às radiações ionizantes

domingo, 16 de setembro de 2012
A Agência Internacional de Energia Atômica diz que são necessárias evidências científicas (inclusive com estudos epidemiológicos de trabalhadores) antes de se criarem esquemas compensatórios pela exposição às radiações ionizantes. Na maioria dos países da Europa não há compensação alguma, mas muitos países do mundo as utilizam. Hoje soube de alguns deles:

  • Na Índia: a carga de trabalho é altíssima de segunda a sábado. Então os IOE ganham 12 sábados por ano;
  • Na Sérvia, os IOE trabalham 35 horas/semana e têm direito a 40 dias de férias por ano;
  • Aqui no Brasil, algumas categorias trabalham 24 horas por semana e também têm direito a 40 dias de férias por ano, sendo obrigatórios dois períodos de 20 dias, um a cada semestre;
  • Na Argentina,  algumas categorias também trabalham 24 horas por semana;
  • Agora o melhor está por vir: na Venezuela, os trabalhadores recebem 15 dias de férias a cada 4 meses e recebem um bônus para comprar leite. Os 15 dias são, supostamente, para ir a praia pois eles acreditam que o leite e a praia "limpam" o organismo das radiações ionizantes. 
O fato é que dias e benefícios são dados quase que aleatoriamente e a pergunta que fica é: há alguma evidência científica nisso?

Vídeo: o que é o Bóson de Higgs? (em inglês)

domingo, 9 de setembro de 2012

UPDATED - O céu dos físicos

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Uma das fotos mais famosas da história da física captura os participantes ilustres na V Conferência de Solvay, em Bruxelas em outubro de 1927. 29 físicos, os principais teóricos da época juntos, e 17 dos 29 participantes já eram ou se tornaram vencedores do Prêmio Nobel.

Responsabilidades de um físico em medicina nuclear

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Um serviço de Medicina Nuclear se difere dos serviços de Radiodiagnóstico e Radioterapia, principalmente, pelo fato de ser o único a utilizar fontes não seladas. Com isso, ao risco potencial de exposição adicionamos o risco de contaminação e possível incorporação de materiais radioativos. Na Medicina Nuclear há, também, o contato mais próximo do físico com pacientes que passam por terapia com radionuclídeos. Como a nossa profissão não é regulamentada e a há uma gama de profissionais diferentes tratando da radioproteção em um serviço de Medicina Nuclear, é muito comum ficarmos perdidos quanto ao nosso papel.

Em primeiro lugar, temos que entender que, quando se trata de radioproteção, há dois personagens diferentes: o físico e o supervisor de radioproteção. No Brasil, na maioria das vezes, por questões financeiras uma única pessoa assume esses dois papéis, mas é bom saber a diferença entre eles.

O supervisor de radioproteção deve supervisionar (dã) se os requisitos de proteção radiológica estão sendo cumpridos, ou seja, se tudo que está no plano de radioproteção está sendo seguido e se os resultados são compatíveis com que estava previsto no plano. Ele não precisa, necessariamente, executar os testes, aferições e verificações, mas a responsabilidade por eles é do supervisor. Na prática, significa que, mesmo que ele não execute os testes, se der algum problema é o supervisor quem responde.

O físico é o cara que deveria estabelecer um programa de garantia da qualidade, treinar a equipe, analisar os dados dos testes nos equipamentos. Ele é (ou deveria ser) capaz de reorganizar a rotina, caso uma dose elevada aconteça, por exemplo. O físico deve participar do planejamento das terapias com radionuclídeos, no âmbito de dosimetrias e rotinas de radioproteção. Ele também deve ser capaz de ajudar o titular a escolher a instrumentação do serviço, com base em seus conhecimentos das propriedades da interação da radiação ionizante com a matéria. Sendo assim, o supervisor seria o Pink e o físico seria o Cérebro (hehehe).

A ABFM discrimina também as atribuições do físico em medicina nuclear, vale a olhada. Veja também, o que a IAEA fala sobre o papel do físico em medicina nuclear:

“(...) Eles são parte de uma equipe interdisciplinar do Departamento de Medicina Nuclear dedicado a fornecer um diagnóstico seguro e eficaz e tratamento da doença usando fontes radioativas não seladas. (...) As funções e responsabilidades do físico de medicina nuclear são diversas. Elas incluem dosimetria, qualidade de imagem, otimização, pesquisa e ensino, de segurança de radiação, garantia da qualidade e gestão de equipamentos. Conhecimento do físico em medicina nuclear das técnicas e equipamentos complexos envolvidos no diagnóstico moderno e tratamento de doenças são essenciais para a aplicação segura e eficaz de procedimentos de medicina nuclear.
Físicos de medicina nuclear aplicam seus conhecimentos de matemática, física e tecnologia para criar, implementar e monitorar os processos que permitem o diagnóstico e tratamento ideal, tendo em conta a proteção contra as radiações. Os físicos são responsáveis ​​por garantir que os equipamentos, sistemas e processos utilizados na medicina nuclear irão produzir o diagnóstico desejado quando aplicados corretamente. Eles devem ser capazes de reconhecer artefatos comuns em imagens clínicas e as medidas de correção para resolver o problema. Físicos de medicina nuclear devem reconhecer e compreender as fontes de erro em estudos de medicina nuclear e são responsáveis ​​pela validação das técnicas utilizadas.
Eles também estão envolvidos no controle do desenvolvimento, implementação, manutenção e qualidade da infra-estrutura (instalações, equipamentos e sistemas de informática clínicos). Eles são cientificamente treinados nas técnicas de medição precisa e gravação numérica que fundamentam um sistema de controle de qualidade adequado para o equipamento usado na medicina nuclear.
O físico de medicina nuclear tem a capacidade de avaliar criticamente as falhas, e atribuir tolerâncias, freqüências de teste e medidas corretivas (...).”

Museu Nuclear no Shopping Paço Alfandega em Recife

domingo, 2 de setembro de 2012


Feito com ♥ por Lariz Santana