Software para detecção de plágios

sábado, 1 de outubro de 2011

A internet é o meio mais fácil para pesquisar e obter informações para trabalhos, mas o estudante não pode copiar e colar o que está disponível na rede. Não há um dado específico que identifique quantos trabalhos e artigos científicos são plagiados nas universidades do Brasil. Quando a ação é detectada cada universidade toma uma medida diferente em relação ao caso.
Mas hoje já existe um programa para as universidades detectarem o plágio. O nome do produto é "Turnitin" (“Entreguem-nos” — referindo-se aos trabalhos) da empresa Systems. Para ser usado, a instituição de Ensino Superior (IES) precisa ter um convênio com a empresa e pagar um custo médio de quatro dólares por estudante.
 
Feito isso cada professor cria uma pasta para a classe e os estudantes enviam seus documentos em formatos Word, PDF ou HTML. A partir do momento que o documento está na plataforma, o sistema avalia a originalidade deste.
 
A comparação é baseada em três tipos de conteúdo. O programa tem no banco de dados mais de 90.000 títulos, entre livros e revistas. Além da revisão feita com milhões de páginas na web e a coleção com mais de 130 milhões de trabalhos de outros estudantes do mundo inteiro.
 
Quando a análise é completada os parágrafos plagiados aparecem coloridos. O sistema também gera uma porcentagem do quão original é o texto, já que ele também mostra as fontes que o estudante usou para escrevê-lo.
 
Acho o programa bem interessante, mas concordo com o Dr. Langdon Winner (professor de Ciência Política no Departamento de Estudos de Ciência e Tecnologia na Rensselaer Polytechnic Institute, Troy, Nova Iorque) que escreveu este delicioso artigoos casos de plágio são perceptíveis quando há uma brusca mudança de estilo em um trabalho escrito por um estudante. De repente, o estilo do texto salta de um amador para um profissional experiente e tudo soa muito inexplicável, quando se conhece o aluno e suas limitações. Neste caso, acho mais vantajoso agendar uma conversa com o aluno, onde são apresentadas as suspeitas e pede-se explicações. Desse ponto em diante uma conversa pode acontecer, tratando dos usos do conhecimento e dos propósitos da educação. Em comparação, o programa TurnItIn simplesmente diz: “Te peguei!”.

Fontes:  


P.S.: Acabo de descobrir que, com o novo acordo ortográfico, o 'c' da palavra detecção, não cai. Somente foram abolidos o 'c' e 'p' mudos, ou seja, aqueles que já não eram pronunciados (como exemplo, temos a palavra veredicto, que sempre foi pronunciada como veredito). Minhas desculpas a todos que corrigi neste sentido.

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Feito com ♥ por Lariz Santana